A felicidade está em entender que tudo é efêmero: pessoas, sentimentos, situações. É também entender que não existem conspirações contra você. Que o único conspirador real é a sua percepção de si mesmo no mundo. Você pode se limitar ou se libertar. A escolha é sempre subjetiva. Entretanto, às vezes leva tempo para você tomar essa consciência de si. Somos carentes e queremos atenção. E achamos que merecemos essa atenção porque nos julgamos especiais. E, sim, somos especiais, mas não para todo mundo. E quando começamos a entender essa limitação territorial, ficamos menos exigentes em relação ao outro e nossa felicidade passa a depender mais de nós do que das circunstâncias. Emocionalmente independentes e com melhor entendimento das necessidades humanas, ficamos mais propensos a não nos ofendermos ou a não achar que todas as reações do mundo sejam contra ou a nosso favor. Passamos a entender que somos apenas mais um componente dessa humanidade, importante para a unidade mas não essencial para sua existência. E aí, ser feliz torna-se bem mais fácil porque vai se tratar de se fazer feliz e não de façam-me feliz.