Aquele momento em que você sente que precisa escrever, mas não sabe muito bem por onde começar ou o que dizer. É difícil se expressar às vezes. Muitas ideias, opiniões, questionamentos. Eles ficam entalados na garganta, brigando para ver quem sai primeiro e daí a gente trava.
Quando isso acontece, talvez seja o momento de organizar tudo na cabeça e tentar colocar pra fora de alguma forma. Pode ser escrevendo. Pode ser desenhando, pintando ou bordando. O fato é que tem de sair! Caso contrário, nessa briga, você se sufoca.
E é aqui que eu me alivio. Aqui falo pelos cotovelos e se alguém escuta, nunca diz nada mesmo, então posso desabafar a vontade. Aliás, essa é uma coisa que tenho observado ultimamente. Participo de alguns grupos de discussão, Filosofia basicamente, e por mais que existam vários membros inscritos, sempre são dois ou três que tentam manter a discussão, o resto…sei lá o que fazem por lá. Eu poderia julgá-los, dizer que se o assunto fosse novela, bunda e futebol a discussão ferveria, mas esse tipo de crítica já anda tão clichê.
Aliás, a vida anda bem clichê, né? Estava lendo as críticas ao filme MALÉVOLA e antes mesmo de mencionarem qual a motivação da personagem para rogar a praga a pequena Bela Adormecida, eu já adivinhei que se tratava de problemas amorosos. Outro clichê: A Copa. Era óbvio que haveria copa e é também óbvio que assim que o Brasil ganhar o primeiro jogo, a Nação Brasileira vai se unir e torcer pelo Brasil, porque “protesto inteligente é nas urnas”! O discurso de protesto mudou da água para o vinho. Tão previsível…
Enfim, não quero dar um ar melancólico a este post, embora, especialmente hoje, isso seja quase impossível para mim. Então, para não aborrecer os gatos pingados que por ventura venham a compartilhar das minhas observações, vou me despedir por aqui.
A “Copa” do Mundo é nossa…