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| Fonte: http://kdfrases.com/frase/137036 |
Ter filhos nos dá uma segunda chance. Podemos reler estórias, brincar brincadeiras antigas e novas, aprender o que passou despercebido na escola. É a chance de fixar conteúdos!
E nesse “revival”, me deparei novamente com o livro de Saint-Exupéry: O PEQUENO PRÍNCIPE, conhecido como a leitura preferida das misses; e só quem leu sabe que as misses tem toda razão de gostar. É uma história de muita sensibilidade e altamente filosófica.
Um dos capítulos que mais me encanta é o encontro com a raposa (clique aqui para ler). Um encontro que nos ensina o que é cativar e a importância de se cativar. E como o mundo pode tomar significados novos a partir do momento que somos cativados.
A raposa dá o exemplo do campo de trigo que para ela, naquele momento, não significava nada porque nem de trigo ela gostava, mas que se tornaria uma lembrança agradável da presença do Pequeno Príncipe quando, após ter sido cativada por ele, olhará para aqueles campos dourados e lembrará de sua cabeleira loira.
O Pequeno Príncipe foi publicado em 1943, 72 anos atrás. E, como sempre, as coisas não mudaram muito. Os homens continuam sem ver o essencial, continuam bêbados, contando as estrelas que não possuem, mapeando os lugares que não foram, tentando reinar sobre seus súditos imaginários e acendendo e apagando lampiões cada vez mais rápido, sem pausa para descansos. Aliás, tem sido assim desde de que o mundo é mundo, né?
Pois é, eu nunca fui miss, mas sempre gostei muito do Pequeno Principe. Tenho o VHS do filme e também tenho uma fita K7 com o áudio em inglês da história. Só não tenho mais os aparelhos para tocá-los. Também lí o livro em inglês na faculdade (20 anos atrás) e agora estou relendo, em português, para meu filho. Esse livro é um dos motivos pelo qual eu quis estudar Francês. Pretendo ainda o ler no original. Nem preciso dizer que super indico a leitura, né? Divirtam-se: