Espero que seja o último texto de 2013 e não o último de minha vida. Estava pensando sobre isso. Quais serão nossas últimas palavras? Será que vai dar tempo de dizer alguma coisa? A vida nos deixa tão subitamente às vezes. Nem todos tem a “sorte” (ou seria o azar?) de Steve Jobs de saber o tempo restante de vida e se preparar financeira e psicologicamente para isso. Vivemos, ou melhor, desperdiçamos cada dia como se fossemos eternos. E de eterno mesmo só temos os segundos de cada hora. Essa ideia é assustadoramente excitante para mim.
Hoje amanheci estranhamente feliz. Estou com aquele sorrisinho monalístico no rosto e aquele brilhinho nos olhos típico dos mangás japoneses. Acho que o nome disso é esperança. Embora eu saiba que o tempo é uma ilusão criada por nós, essa linearidade cíclica das estações do ano, das fases da lua, dos meses, semanas, dias e noites, me faz sentir que o término de um ano é realmente o início de novas oportunidades de acertar o que não deu muito certo nos períodos anteriores. E como é gostosa essa certeza de ter novas chances! E como é gostoso saber que tudo pode acontecer (inclusive nada – risos).
Este foi um ano recheado de reencontros, encontros e desencontros. Aprendi muitas coisas novas. Produzi bastante. Exercitei minha criatividade de todas as formas possíveis. Sou muito grata a todos que participaram da minha vida neste período, mesmo que virtualmente.
Que venha o ano que vem! Que nos receba cheio de surpresas boas e que seja eterno enquanto dure. FELIZ 2014!
Sugiro que assistam essa parte do clássico SOCIEDADE DOS POETAS MORTOS e iniciem o ano com esse conselho em mente: CARPE DIEM!