Ando cheia de amor e versos
Que ironia!
Eu que sou só fantasia
Quem diria?
Eu virei poesia
O que queres tu de mim
Oh! Musa insistente?
Queres me cravar os dentes?
Então venha para mim
Alma inconsequente
Toma o meu corpo e mente
Minta nos meus versos
O amor que deveras sentes
Tu fizeste-me instrumento
De sentimentos impertinentes
Tira meu sossego
Com ideias recorrentes
Oh! Musa inconsequente.
Já estou dormente.