Em tempos de pandemia

Em tempos de pandemia

A vida sempre nos surpreendendo. Quem diria que 2020 viria com essa surpresa nada agradável – o mundo parado esperando uma solução. Comércio e escolas fechadas, famílias trancadas (nem tanto) em casa. Profissionais de saúde na linha de combate. A sociedade dividida entre ficção e realidade. Será verdade? Será mentira? Será golpe? “O que será, que será…” pegando uma carona na música de Chico Buarque de Olanda.

É um vírus. Não muito letal dependendo de quem pega, mas fatal para várias estruturas da sociedade. Uma delas é a Economia que vai de mal a pior a cada dia que passa. Eu mesma já fui afetada. Se meu cliente não recebe, como vai poder me pagar? É uma reação em cadeia, tipo aquela brincadeira de enfileirar dominós. Tomba um e vão caindo todos.

Tenho lido muitas coisas em relação a esse advento. Espiritualistas e filósofos dizem se tratar de um momento de crescimento humano. De fato o confinamento, ou melhor, a distância social compulsória, nos faz parar por um momento e refletir sobre várias coisas com as quais nunca tínhamos tempo de lidar. Entre elas a necessidade de descanso, a necessidade de dar atenção aos seus familiares, a interdependência que existe na sociedade. Descobrimos finalmente que não somos uma ilha, vejam só!

Tenho visto coisas bem legais acontecendo. Muitas empresas produzindo álcool em gel para doação, instituições e milionários doando fortunas para ajudar os mais necessitados. As pessoas aprendendo a usar tecnologia para tornar seus trabalhos remotos mais fáceis e se conectarem com amigos e familiares. Muitos memes divertidos. A classe artística liberando seus trabalhos em plataformas online para divertir as pessoas durante esse momento pra lá de difícil para todos.

Mas infelizmente, tudo tem pelo menos dois lados, né? E tudo indica que ainda teremos muitos desafios pela frente. Muitos profissionais terão de se reinventar e algumas profissões podem até desaparecer. E todo momento de transição é confuso. Só não podemos nos desesperar porque uma mente atordoada não nos permite tomar boas decisões. Então, deixo duas sugestões: respira fundo e viva um dia de cada vez.

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